NewsAprenda 6 formas de lidar com o medo infantil e ajudar seu filho!

3 de março de 2021
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Enfrentar o medo infantil é uma situação corriqueira para aqueles que têm filhos. Como adultos, também sentimos medos em algumas situações e não seria diferente com as crianças. O medo é algo natural, um estado emocional que ativa sinais de alerta. Para as crianças, representa o amadurecimento de questões afetivas, como ansiedade e insegurança. Crianças nunca devem...

Enfrentar o medo infantil é uma situação corriqueira para aqueles que têm filhos. Como adultos, também sentimos medos em algumas situações e não seria diferente com as crianças. O medo é algo natural, um estado emocional que ativa sinais de alerta. Para as crianças, representa o amadurecimento de questões afetivas, como ansiedade e insegurança.

Crianças nunca devem deixar de serem amparadas. No entanto, é comum que pais e responsáveis não saibam lidar com receios e temores partindo dos pequenos. E para que você consiga ajudar o seu filho a lidar melhor com essas situações, preparamos este artigo. Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto!

O que é o medo infantil

Definir o medo infantil é uma tarefa complicada. Tente explicar, para você, o que é medo. Difícil, não é mesmo? Para alguns, é uma forte sensação de ansiedade. Para outros, é uma mistura inexplicável de sentimentos.

O processo com as crianças acontece da mesma maneira. O medo, de um modo geral, deve ser entendido como uma reação natural do organismo, que reage a situações que podem ameaçar a nossa integridade. O convívio com esse sentimento desde o nascimento de um indivíduo é uma questão de sobrevivência, pois, o medo é um estado de alerta.

Para os pequenos, os motivos são variados e estão associados a suas experiências particulares. No entanto, cada faixa etária pode apresentar alguns receios característicos. Veja:

– 0 aos 6 meses: ruídos fortes e perda de segurança;

– 7 aos 12 meses: começa a estranhar pessoas e surge o medo de altura;

– 1 ano: medo da separação e de se machucar;

– 2 anos: novamente, teme ruídos fortes, potencializa o medo da separação dos pais, estranha as situações desconhecidas e pode apresentar medo de ambientes escuros;

– 3 anos: além das situações listadas acima, também é comum que se assuste com máscaras e fantasias, como de palhaço;

– 4 anos: pode desenvolver medo de animais e de ruídos noturnos;

– 5 anos: medo de figuras más como um ladrão ou o homem do saco;

– 6 anos: receio de dormir sozinho, preocupação com a morte e de figuras lendárias como o bicho papão.

É importante saber que esses são os tipos de medo infantil mais comuns. No entanto, cada criança tem uma reação diferente e nem todas vão apresentar o mesmo comportamento. Por isso, não se espante ou fique preocupado se o pequeno apresentar algum receio que não esteja listado, certo?

6 formas de lidar com o medo do seu filho

Os adultos são as figuras que inspiram confiança aos pequenos. A postura de cada um deles mediante as reações naturais de medo é o que vai evitar que isso se transforme em um transtorno ou trauma.

Confira agora, 6 atitudes que você deve ter para amenizar a situação!

  1. Não diminua o medo do seu filho

Mostre que você entende e está ao lado do seu filho nessas situações. Este é o momento em que a criança precisa de segurança, amor e carinho, jamais dê risada ou diminua o sentimento dele.

  1. Escute e entenda a causa do medo infantil

Para ajudar a criança, tente entender o que está causando o medo. Pare, converse e escute o que o seu filho tem a dizer. Nesse processo, talvez você encontre a raiz do problema e possa dar uma ajuda direcionada.

  1. Mostre tranquilidade e segurança

Quando seu filho procurar por você, tenha uma postura tranquila para que ele se sinta em segurança.

As crianças observam os adultos o tempo todo, por isso, é preciso ser cuidadoso e tentar não apresentar nenhuma alteração brusca de comportamento. Às vezes, as ações dos adultos podem colaborar para que a criança fique mais tensa e ansiosa.

  1. Não obrigue a criança a enfrentar o medo

O seu filho tem medo de escuro? Então não adianta forçar a situação e pedir para que ele que vá até outro cômodo com as luzes apagadas.

Crianças levam um tempo para compreender a diferença entre o que é real e o que é fantasia. Sendo assim, o medo que sente é a realidade enfrentada por ela e, por isso, a criança não deve se sentir obrigada a encarar a situação se ainda não estiver preparada.

  1. Use livros para ajudar a enfrentar o medo infantil

Busque por histórias que representem as situações de medo apresentadas pela criança. Pesquise os livros que tratam dos mesmos receios que você identifica no seu filho.

Possivelmente, ele vai se identificar com o personagem e encontrar uma forma de enfrentar o problema internamente.

  1. Incentive o pensamento positivo

Assim como os adultos, as crianças também podem alimentar os pensamentos negativos.

Ser pessimista deixa a criança introspectiva e pode, inclusive, assustar os pais quando pegos de surpresa por uma pergunta mais pesada originada desse receio. Como é o caso do medo da morte, em que a criança pergunta aos pais se eles vão morrer.

O importante aqui é ensinar a criança a substituir o pessimismo por um pensamento positivo, usando a imaginação. Se ele está pensando que a mãe vai morrer, é hora de reverter essa ideia para uma situação futura em que todos estarão juntos, como por exemplo, planejar uma viagem em família ou um programa no fim de semana.

A hora certa de procurar ajuda

Na maioria das vezes o apoio dos pais é o suficiente para tranquilizar uma criança. Mas, caso os temores perdurem mesmo após a adoção de uma postura compreensiva e acolhedora, pode significar que está na hora de buscar por ajuda profissional.

Se perceber que os medos estão afetando a vida social, o desempenho escolar ou gerando um grande sofrimento ao seu filho, você pode procurar um psicólogo especializado em crianças.

As fobias permanentes podem ser originadas do medo infantil. Geralmente, o alerta acontece quando a criança apresenta uma mudança brusca e nítida de comportamento, se desinteressando por atividades que costumam ser prazerosas.

Em casos mais sérios, a rotina da casa é afetada e, às vezes, é difícil para os pais percebem que os temores estão passando dos limites e por isso, é importante ficar atento para entender o que está acontecendo. Se ficar em dúvida, pode ser a hora de procurar ajuda especializada.

O medo infantil é uma situação real e não deve ser negligenciada. Com muito amor, carinho, compreensão e paciência, os pais conseguem contornar a situação. No entanto, é preciso manter o foco na criança para perceber quando está passando dos limites e, assim, buscar apoio para resolver esse problema.

Fonte: Kinedu

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