Mais uma vez o amor… Mas, agora um tipo de amor fraternal. Não mais romântico ou idealizado. Uma forma de amor que contagia, que permite brotar o que há de melhor em cada ser humano. Hoje, estou compartilhando com vocês um pouco dos ensinamentos dados por uma personalidade muito admirada. Seu nome é Hunter Doherty,...
NewsOs Ensinamentos de Patch Adams
Mais uma vez o amor… Mas, agora um tipo de amor fraternal. Não mais romântico ou idealizado.
Uma forma de amor que contagia, que permite brotar o que há de melhor em cada ser humano.
Hoje, estou compartilhando com vocês um pouco dos ensinamentos dados por uma personalidade muito admirada. Seu nome é Hunter Doherty, mais conhecido como “Patch Adams”, o médico palhaço, que defende a ideia de um tratamento humanizado nos hospitais. Um homem que entende a amizade como sendo o melhor remédio.
Hunter teve uma adolescência conturbada, como tantos de nós, ele era um alvo fácil de “bullying”, pois estava fora do padrão de aparência perfeita definido na época. Era alto demais para a idade, magro, desajeitado, usava óculos e não era nada bonito. Mas, tinha um ponto importante a seu favor: era muito inteligente e isso facilitava seus estudos, uma vez que entendia as matérias, sem precisar estudar.
Hoje, seria facilmente rotulado de “nerd”.
Um dia percebeu que ao fazer rir aqueles que o incomodavam, passaria a ser aceito e o “bullying” não teria mais graça.
Enquanto jovem, observou muita incoerência entre o que ouvia na igreja que frequentava e o mundo real.
Por não conseguir conviver com isso, tentou o suicídio 3 vezes.
Após a terceira tentativa, internou-se em uma clínica psiquiátrica voluntariamente.
Na ocasião, disse para ele mesmo: Você não vai se matar, seu burro. Você pode fazer uma revolução na sua vida!
Ali, Hunter fez a sua primeira escolha ao descobrir que poderia servir a Humanidade e faria isso se tornando médico.
Patch Adams sempre disse que nunca usou a medicina para ganhar dinheiro, sempre exerceu o ofício voluntariamente e com muito amor, levando alegria aos pacientes.
A pergunta normalmente feita por ele era:
– Você prefere terminar a vida com alegria e humor ou continuar a desgraça que é morrer na tristeza?
Esse era certamente um olhar bem diferenciado para a morte.
Tudo isso nos ensina a olhar tanto a vida quanto a morte de uma forma menos sofrida.
Essa é uma maneira de quebrar padrões, de olharmos para além daquilo que os olhos materiais podem ver e enxergarmos a essência do ser humano.
Durante os anos de faculdade, Patch fez inúmeras experiências para descobrir como se aproximar das outras pessoas e descobrir o que devia fazer para que as pessoas prestassem mais atenção, umas às outras.
Em uma das suas experiências, pegava a lista telefônica e ligava para números que não conhecia. O seu objetivo era o contrário de dizer “Desculpe, foi engano e desligar”. Ele queria justamente continuar a conversa com esse desconhecido e assim fazer um novo amigo.
Patch Adams fez uma segunda escolha quando ainda estava internado no hospital psiquiátrico e escolheu não ter mais nenhum dia infeliz.
A felicidade é a plataforma em que uma pessoa se lança para a vida
Ele fundou o Gesundheit Institute, localizado na Virginia – Estados Unidos e nos 12 primeiros anos de trabalho atendeu mais de 15 mil pacientes.
Isso nos mostra que o amor é possível e podemos contagiar, desde que tenhamos os nossos corações abertos ao próximo, o desejo de servir e de ser útil, sem julgamentos ou cobranças…
Assim se trabalha pelo amor e com amor.
Path Adams, sugere um exercício para quem está em dúvida de como viver a vida e possa ter certeza da sua escolha.
Todos os dias, ao abrir os olhos, faça a primeira escolha:
– levantar ou não,
– trabalhar ou não,
– estudar ou não,
– brigar ou não. Portanto, esse também será o momento de escolhas.
A proposta é viver uma semana de mau humor, reclamando de tudo e de todos, mantendo o bico na boca. Essa semana será dado espaço para a infelicidade e tristeza.
Na semana seguinte, viver de bom humor, cumprimentando as pessoas, não reclamando das coisas, mesmo quando elas o desagradarem, porque você estará buscando os motivos pelos quais elas aconteceram e compreendendo as pessoas ou as situações.
“Dê muitas risadas e se permita ser feliz.”
Diz Patch, que somente depois dessas duas semanas teremos condições de afirmar: “Hoje eu vou ser feliz” e experimentarmos, só por hoje, mais um dia sermos felizes”.